quarta-feira, 15 de maio de 2013

AS ZONAS ERÓGENAS DA MULHER




                   Os órgãos sexuais, os seios e a boca são as zonas erógenas primárias. Mas como a excitação do homem costuma ocorrer de forma mais rápida que na mulher, principalmente na fase das carícias sexuais, é mais gratificante para ambos começarem com carícias lentas pelo corpo inteiro. Depois delas a mulher fica mais receptiva a ter seu clitóris e seus seios estimulados. 
                   A base da espinha e o começo das nádegas constitui uma das regiões mais sensíveis. Pressionada ou esfregada com as pontas dos dedos, irradia tremores de excitação pelo corpo inteiro, tanto na mulher como no homem. Essa carícia pode ser feita em qualquer momento do ato sexual. 
                   A linha diagonal que vai do topo da coxa até a barriga é muito sensível ao toque por estar muito perto das zonas erógenas primárias. Os lóbulos das orelhas e a nuca também tem uma sensibilidade especial. 
                  Apertões nos tornozelos, beijos e mordidas leves por trás dos joelhos e na parte interna das coxas provocam sensações agradáveis. Pode-se também fazer uma pressão firme perto dos órgãos sexuais. 
                  A boca, como região erógena, só perde para os órgãos sexuais, com a vantagem de possuir uma mobilidade maior que o pênis ou a vagina. O beijo de língua explora totalmente a boca do parceiro, correndo a língua por dentro e por fora dos seus lábios, por cima e por baixo da língua dele, ou dela; Com os lábios colados, faça movimentos com a língua para dentro e para fora da boca do parceiro; é o beijo rítmico, que é muito mais excitante principalmente durante o ato sexual. 
                  Na hora do amor, a mulher tem os pensamentos dela voltados para seu parceiro; está sensual,  feliz e ávida por se oferecer por inteira. Ela permitiu que lhe provasse os lábios. Aproveite e tome conta do resto do seu corpo. Apalpe, acaricie e vasculhe todo o seu corpo para descobrir todas as suas regiões ocultas, cujo contato estimula a excitação e decuplica o prazer. Não tenha pressa, toque em cada milímetro de sua pele; faça-a perceber que tudo nela é bonito e bom. Ela conhecerá seu próprio poder de sedução. Mas lembre-se de nunca ir direto ao sexo; espere o momento certo quando ela estiver preparada. 
                   AS ORELHAS - Murmure-lhe palavras doces, sedutoras e loucas de amor. Mordisque-lhe o lóbulo e, com a língua, suba ao longo de toda a orelha até tocar suavemente seu orifício. Tome cuidado com os brincos para não feri-la. 
                   AS PÁLPEBRAS - É uma parte muito sensível, principalmente ao toque de uma língua. Beije com delicadeza e lamba-a suavemente. 
                   O PESCOÇO - A pele do pescoço é fina e muito suave. Roce-o com os lábios, beije suavemente cada centímetro. Vá para a nuca, repetindo todo o ritual e nunca tenha pressa. Mergulhe seus dedos nos cabelos enquanto seus lábios se ocupam dos toques mais sensuais. 
                    OS SEIOS  - É uma parte que merece todo o seu cuidado. Lembre-se daquele decote que o excita e mergulhe entre os dois pombinhos assustados que são possuidores do mais alto erotismo. Agora que lhe são oferecidos saiba cuidar  bem deles e proporcionar o máximo de prazer para ambos. O ponto mais sensível é o bico dos seios, mas tenha delicadeza para não ferí-los com apertões e mordidas exageradas. Tome cuidado para não parecer  um ginecologista examinando as mamas de uma paciente. Se objetivo é acariciar, excitar e dar prazer. 
                    AS AXILAS
                    Cuidado para não fazer cócegas. Algumas mulheres, pela própria sensibilidade, sentem cócegas e se esse por o caso, paciência; parta para outros lugares que o esperam. 
                    O UMBIGO - é uma parte muto linda e sensual da mulher; também muito sensível ao toque, principalmente da língua. 
                    BARRIGA - Muitas mulheres tem a mania de esconder esta belíssima e sensual parte do seu corpo; é um trauma criado pela mida que quer vender-lhes produtos cosméticos; elas tem muito medo de ter essa parte flácida. Na hora do amor a mulher está mais relaxada e receptiva, mas, mesmo assim, muitas se sentem constrangidas com esta parte do corpo. Cabe a você provar-lhe que está enganada e que ama cada centímetro dela. Uma boa solução é fazer amor sob iluminação bem suave que a fará mais confortável à entrega total. 
                   O INTERIOR DA COXAS - é uma região com pele fina, suave e acetinada. Toque-as com delicadeza; passe o rosto, as mãos, a boca, a língua e tudo mais que lhe parecer apropriado. Comece no ponto mais baixo e vá subindo, beijando e lambendo cada milímetro, até aproximar-se da grutinha do prazer. Sinta o perfume dessa parte do corpo que o deixa louco de tesão. 
                   A BUNDA - é a parte que mais atrai os brasileiros. Não se trata de desejo anal, mas de paixão por sua beleza. Deitada de bruços, sua parceira lhe oferece uma visão privilegiada do seu maravilhoso traseiro. Peque suas nádegas entre as mãos e beije, lamba e acaricia delicadamente cada parte. Lembre-se que você tem o privilégio de tocar cada centímetro desso monumento que faz os homens delirarem de desejo. Algumas mulheres gostam de suaves palmadinha; cabe a você descobrir o que ela está esperando.
                  O PERÍNEO - é o espaço que está entre a vagina e o anus; é um das  partes menos extensas e também mais sensíveis da mulher.  Um simples toque de dedo nesta região pode produzir fantásticos prazeres à sua parceira. Por incrível que pareça, é pouco conhecida e pouco explorada pelos homens. Toque-o com a língua  e leve sua parceira ao delírio. 
  

sexta-feira, 3 de maio de 2013

AMOR E BISSEXUALIDADE



        A finalidade do amor não é a procriação. Uma mulher pode ter muita tesão pelo marido e com ele chegar a múltiplos orgasmos, mas ao mesmo tempo ter um profundo sentimento de amor por uma amiga. O amor é algo muito especial e profundo, devendo sempre ser respeitado e compreendido.
          O fenômeno erótico é antecessor da sexualidade. Ele é fruto da origem da vida que teve sua primeira forma unicelular. A sexualização é apenas uma das formas de dualização da vida. A união sexual é uma das maneiras de compensar a dualidade e de reconstituir a unidade. Esta análise nos leva a perceber que o amor não se confunde com a sexualidade nem com o instinto de procriação.  A atração dos sexos opostos é apenas uma das modalidades de algo bem mais amplo, uma forma de se liberar de toda a diferenciação, particularização e fragmentação, para reconstituir uma indistinção perdida ao longo de bilhões de anos. 
           Freud em sua última definição do ato sexual disse: " Uma agressão que busca a união mais íntima". Ele já considerava a bissexualidade como algo natural do homem quando disse: "Habituo-me a considerar todo ato sexual como um acontecimento envolvendo quatro pessoas". Também Jung identifica no psiquismo humano uma tendência a reconstruir um estado de coexistência do masculino e do feminino. Ambos apontavam o tema da bissexualidade como algo de caráter científico. De forma que temos de pensar na bissexualidade pela perspectiva evolucionista. O homem se sente incompleto e busca no oposto sua forma original. Este é, portanto, um instinto físico e não amoroso. A sexualidade é separação e união,antagonismo e atração. Aí está todo o mistério da atração dos opostos. 
          Para compreendermos melhor a bissexualidade devemos, necessariamente, voltar às primeira fases da vida embrionária. O embrião conhece a princípio um estado de indiferenciação sexual com um único órgão que lembra o ovotéstis. Ao assumir o sexo masculino ou feminino, este órgão desenvolve a parte  central chamada medular ou sua zona periférica chamada cortical. A direção dada a esta diferenciação é feita sob controle dos hormônios. Durante todo o seu crescimento, o embrião desenvolve uns e não os outros, resultando nas formas sexuais masculina ou femininas. Entretanto, mesmo ao final de sua formação e definição sexual, ficam as atrofias dos órgãos do sexo sacrificado. Esta admirável metamorfose do aparelho genital pouco-a-pouco se sexualiza desenvolvendo no homem uma espécie de botão (pênis) e na mulher um orifício (vagina). Assim podemos dizer que a mulher é o prolongamento do homem e vice-versa. 
           A teoria dos hormônios dá uma base científica á hipótese de uma bissexualidade permanente, embora flutuante, da espécie humana. As secreções que asseguram a sexualização do embrião são as mesmas que determinam a do adulto.  Todo o indivíduo segrega ao mesmo tempo hormônios masculinos e femininos. O que se pode dizer é que os machos produzem mais andrógenos do que estrógenos, mas esta proporção está sujeita a variações. Além disso, a estrutura química dos hormônios é suscetível a mudanças. Mesmo no indivíduo adulto, os hormônios apresentam uma certa flutuação entre os sexos. É esta função reguladora dos hormônios que gera uma potencialidade sexual dupla e comprova, de maneira evidente, a bissexualidade do homem. Sabemos que os hormônios não apenas controlam o desenvolvimento e o comportamento fisiológico dos sexos, como também o comportamento psicológico. O psiquismo humano depende intimamente do equilíbrio hormonal. Uma simples injeção de hormônios femininos desenvolve glândulas mamárias e amor materno no homem. 
            Quando falamos da união entre homem e mulher nos vem logo a ideia de procriação, mas na maioria dos casos ela é evitada utilizando-se dos mais diversos meios contraceptivos hoje existentes. São incontáveis os casais que se unem sem o objetivo de fecundação. Seria um grave erro considerar estas uniões como desprovidas de sentido. Existem casos - excepcionais - em que elas significam uma verdadeira fecundação espiritual que, neste caso, substitui plenamente a outra. Para compreender  e interpretar essas uniões devemos recorrer ao esquema biológico, a partir do esquema celular. Os hormônios são uma prova de que a união se realiza em níveis diferentes. Esta escala comporta virtualidades infinitas que vão desde a simples fecundação ovular à fecundação do coração, da imaginação e das fantasias da mente. Do cego apetite sexual à consciência da união edificante pelo amor. 
             A descoberta dos hormônios justifica a interpretação do amor sexual. estas secreções sustentam a hipótese de uma continuidade entre o físico e o moral, mas também entre o corpo e a alma, a matéria e o espírito. 
             A representação do sexo como resultado de um simples conflito entre campos de força masculina e feminina é a mesma da bipolaridade que, de certa forma, consiste na dualização de nossa natureza. 
            O amor é um fenômeno da indução e do magnetismo. Tanto o sexo como o amor não perdem seu mistério pelo fato de o analisarmos sob os olhos da química e da biologia; ao contrário, nos leva a meditar sobre a verdadeira noção deste mistério. O tabu das religiões tradicionais está, aos poucos, sendo substituído pela ideia do mistério que pode ser aproximado. A evolução procede às custas de um certo romantismo e a ciência procura seguir o caminho mais exemplar para explicar o sexo e o amor, tendo consciência de que muito ainda é inexplicável.

O SACRIFÍCIO - Por Safo



                            
Vem, Athis, coroar de infantes rosas
Essa frente engraçada - e as tranças móveis
De teus áureos cabelos, deixa-as soltas
                  Pelo colo de neve.
Oh! que amável pudor te anima e córa!
Vem, colhe com teus dedos melindrosos
Frescas boninas, doces violetas
                   De suavíssimo aroma;
Que a vítima de flôres coroada,
Sempre é mais grata aos deuses. Vem: teremos
Estas selvas sisudas por altares,
                    Onde a minha ventura
Me há de elevar aos númes soberamos.
Enlaça em torno a mim essas grinaldas,
Reclina-te em meu seio, os olhos belos
                     Para os meus olhos volve...
Que linda córas! que formosos lábios!
Essa pálida têz não céde às flores:
Não, que a viveza de sua cor brolhante
                     O esplendor não te ofusca.