Vem, Athis, coroar de infantes rosas
Essa frente engraçada - e as tranças móveis
De teus áureos cabelos, deixa-as soltas
Pelo colo de neve.
Oh! que amável pudor te anima e córa!
Vem, colhe com teus dedos melindrosos
Frescas boninas, doces violetas
De suavíssimo aroma;
Que a vítima de flôres coroada,
Sempre é mais grata aos deuses. Vem: teremos
Estas selvas sisudas por altares,
Onde a minha ventura
Me há de elevar aos númes soberamos.
Enlaça em torno a mim essas grinaldas,
Reclina-te em meu seio, os olhos belos
Para os meus olhos volve...
Que linda córas! que formosos lábios!
Essa pálida têz não céde às flores:
Não, que a viveza de sua cor brolhante
O esplendor não te ofusca.
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